Escrava do lar? Eu?
De jeito nenhum. Anos atrás, decidi que a casa, as obrigações domésticas e a rotina não iriam influenciar e determinar meus dias ou meu humor. Errei, porque achei que isso não tomaria tanto tempo, que manter a ordem e a saúde mental era fichinha. Ledo engano. Logo aprendi que podia viver com essa realidade sem arrancar os cabelos.
Estabelecer rotinas e hábitos foi o segredo. Comecei a anotar tudo que tinha que ser feito quotidianamente, a frequência e o tempo que levava. Em função disso, estabeleci um calendário anual para as tarefas domésticas. Pronto.
O que veio em seguida, foi a incorporação dos hábitos à rotina. Comecei pelo mais simples: fazer a cama, ter canto para o pijama durante o dia, lavabo e banheiro organizado e limpo ao sair para o trabalho. Descobri que era fácil não deixar a casa como se um furacão tivesse passado só porque você estava atrasada para pegar o ônibus. A volta para casa no fim do dia parecia mais leve quando eu sabia que não tinha deixado uma pia cheia de louça do café-da-manhã, nem o banheiro uma bagunça, etc.
Uma vez que todas as coisinhas básicas do dia tiverem entrado no “sistema”, você vai fazer tudo como se estivesse no piloto automático, sem sofrer, sem doer. Mas, para o sucesso dessa empreitada – sim, o termo é esse mesmo, porque não julgo fácil, nem rápida a tarefa de implantar um hábito na minha rotina diária – é preciso incorporar sua família às atividades. Nada de você fazer tudo. Você mora sozinha? Se sim, aí tudo bem, nõa tem jeito mesmo de ser diferente. Mas, se você morar com outra pessoa, com seus primos, filhos, ou seja lá o que for, faça essa pessoa dividir as tarefas com você. Te ajudar nas diferentes tarefas domésticas, nem que seja 10, 25, 50%. O lar não é só seu. Todo mundo suja, todo mundo come, todo mundo dorme. Por isso, a incorporação de todos é necessária e primordial.
Escrava do lar? Não. Companheira de lar. Eles e eu, vivendo juntos.
2 thoughts on “Escrava do lar? Eu?”
Caro blogueiro,
A vacina contra Influenza H1N1, vírus que já matou 1.632 brasileiros, está disponível nos postos de saúde pública de todo o Brasil para pessoas com maior risco de desenvolver a forma grave da doença. A vacina foi testada, é segura e mais de 300 milhões de pessoas já foram imunizadas com esta vacina no Hemisfério Norte. Nesta segunda, 10 de maio, começa mais uma etapa da campanha, voltada agora para a vacinação de idosos com doenças crônicas e da população de 30 a 39 anos. As gestantes poderão se vacinar até o dia 21 de maio.
Por isso, é muito importante contar com a sua colaboração! Você pode ajudar por meio de materiais que disponibilizamos especialmente para blogs.
Para mais informações sobre como se tornar um parceiro, escreva para fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
Nossa, eu preciso por em pratica tudo isso, parabéns.. quem sabe eu aos poucos consiga.. Estou muito desorganizada ultimamente. Socorro..
Adoro suas máterias