Atitudes que mudaram minha vida de mãe/dona de casa – Parte II
A vida é complicada pra todo mundo, mas para recém-papais, a coisa pode parecer AINDA mais complicada! Aprender a fazer coisas que nunca fizemos antes, cuidar de um pequenino ser frágil e que precisa de você constantemente, continuar a limpar, cuidar da casa e existir, sem falar em continuar a dar amor e carinho ao marido, aos outros filhos, ao gato, cachorro, etc. São coisas demais pra gerenciar em apenas 24 horas!
Por isso, reuni aqui 5 pequenas dicas de atitudes simples que mudaram minha vida (e de algumas amigas) de mãe e dona-de-casa, no dia-a-dia, com um bebê e afazeres:
Preparar os lanchinhos do seu bebê (e seus) antecipadamente
Alguns tipos de lanche, você pode preparar antes sim, e deixar numa gaveta da geladeira, já pronto para sair, para levar pro restaurante quando ele te acompanhar (se ainda não comer a mesma coisa que vocês), para levar pra creche todos os dias. Frutas cortadas, biscoitinhos, legumes em pedacinhos, queijo cortado, e todos os outros tipos de “comida com a mão” que aparecer!
Eu comprei vários depósitos plásticos de cozinha em tamanho pequeno, justamente para isso. Corto várias porções ao mesmo tempo da mesma coisa e já deixo tudo pronto. Você pode ainda, usar alguns sacos do tipo Ziploc pequeno (com fecho hermético para melhor conservação e preservação contra as bactérias) para fazer as porções individuais. Até o maridex se empolga e pega umas porções pra ele levar pro trabalho também. Uma frutinha já cortadinha na hora do lanche vale pra adultos também, né? Eu amava!
Se tornar high-tech
Evite fazer filas em bancos, algumas lojas, farmácias, sobretudo com criança pequena, ou de colo, ainda pior. O que puder, compre pela internet, peça pelo telefone ou encomende ao verdureiro da esquina para entregar em casa. Evite filas, desgaste físico (para você e para o bebê). Pague suas contas pela internet, ou programe no caixa eletrônico para vários meses, faça débito automático.
Invista em organização prévia
Aqui no Canadá, empregada e faxineira não existem. O que temos é um serviço cobrado por hora, de alguém que vem te “dar um mão”, mas pode sair bem caro. Quem pode, deve pagar por essa ajuda sim, pelo menos nas primeiras semanas, para poupar tempo e energia. E investir seu tempo em estar com o bebê, descansar, tirar uma soneca e não ir lavar louça, roupa ou o que seja.
No meu caso, optei por não “terceirizar” esse serviço e continuar a fazer as coisas como antes, eu mesma. Se deu certo durante a gravidez, com aquele barrigão, por que não daria certo agora? – eu disse a mim mesma. Ledo engano. Nas primeiras semanas, foi difícil de verdade! Mas, com jeitinho, organização e paciência, o ritmo foi estabelecido e as coisas entraram nos eixos. O que valeu mesmo foi o fato de eu já estar organizada quanto ao ritmo/necessidade de lavagem das coisas antes, de ter um calendário a seguir, uma planilha de tarefas, cardápios pré-concebidos e gavetas e prateleiras impecáveis. Assim, foi mais fácil de retomar o ritmo e achar as minhas coisas num tempo curtíssimo!
Leia aqui Atitudes que mudaram minha vida de mãe/dona de casa – Parte I