A trapeira de Tambaú
Na calçada do prédio de luxo, a mulher anônima cata no lixo a sobrevivência. Diariamente! Até aprendeu a organizar a vida doméstica em função desse trabalho. Arranja tempo para levar filhos à escola, lavar roupa, arrumar a casa, improvisar almoço e jantar. E fala com fria franqueza: – Na minha casa, todo dia é dia de improviso. Saio cedo da tarde e volto tarde da noite. E aí quem comeu, comeu! Quem não comeu não come mais!…