O vovô, a vovó – a “outra” geração

O vovô, a vovó – a “outra” geração

O vovô a vovó

Todo avô, toda vó foi um pai, uma mãe antes. Parece meio óbvio, mas, nem sempre nos lembramos disso quando nos tornamos pais ou mães, nós mesmos. Justamente por esse comportamento estranho, a não-lembrança, deixamos, muitas vezes, de olhar para eles como deveríamos: uma fonte de sabedoria e experiência, cheia de conselhos (bons e úteis).

Alem de terem muito o que compartilhar, eles estão ansiosos por estar com seus netos(netas) e partilhar momentos e experiências. Por que, então, não pedir ajuda a avó / ao avô? Por que não pedir para eles darem uma de babá de vez em quando?

Em geral, avós têm tempo para os netos, de forma qualitativa. São excelentes professores – adoram ensinar coisas novas, repetir milhares de vezes o nome dos objetos e animais, apontam, tocam, sensibilizam a criança com o saber.

Se você tiver a sorte de ainda ter seus pais, e eles morarem por perto (o que não acontece comigo), ou ainda seus sogros, que tal usufruir dessa chance? Seu(s) filho(s) irá(ão) adorar! E você poderá aproveitar essa folguinha para usufruir qualitativamente de seus parceiro, afinal ele também precisa de atenção e cuidados, né?

Para aqueles que têm essa possibilidade, pais e sogros ainda vivos e morando perto, aproveitem. Só sabe o que é não ter muito com quem contar, quem realmente passa por isso. Distância das famílias não ajuda muito… em geral.

Vale lembrar ainda, que é na ausência que sentimos a falta que um conselho, uma palavra de amor nos faz. Podemos achar que nossos pais estão velhos, ultrapassados, mas não é nada disso. Talvez os hábitos tenham mudado um pouco, devido à evolução dos tempos, das “facilidades” tecnológicas, mas, no fim, busca-se ainda a mesma coisa: cuidar de uma criança da melhor forma possível. Pode ser que o paninho de limpar a bunda tenha mudado – agora vem cortadinho de fábrica saindo de uma caixinha decorada e é perfumado artificialmente – mas, na prática, a idéia é a mesma do algodão embebido em água morna e com gotas de chá de camomila ou erva-doce. Só que a técnica antiga, é melhor.

As coisas mudaram para se tornarem mais práticas que antes, mas muitas se tornaram também menos saudáveis e mais destrutivas físico e ambientalmente. Se tivéssemos ouvido mais os conselhos de nossos pais e avós, talvez não estivéssemos vivendo nesse mundo à beira do caos. Não acha?

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