É inútil querer guardar todo tipo de documento porque, no final das contas, para alguns você estará apenas entulhando. Mas, a pergunta que não quer calar é – quantos anos devemos guardar cada tipo de documento?

• Os extratos bancários, de seguro-desemprego ou de pensão, assim como os extratos com saldo de dívidas pagas, devem ser conservados durante 6 anos. As declarações de Imposto de Renda e qualquer documentação conexa (como os recibos médicos, por exemplo) devem ser guardados 3 anos (ou 6, se você for trabalhador autônomo ou tiver uma empresa).
• Se você morar de aluguel, conserve o contrato inicial durante 3 anos após o fim do mesmo. Os locatários podem ser processados a qualquer momento durante esse período. se você for o proprietário, guarde os recibos de aluguel durante 3 anos.
• Vários fornecedores de serviços residenciais (eletricidade, telefonia, água e esgotos, etc.) não fazem nenhuma recomendação quanto à conservação de seus recibos. Visto que as empresas “sugerem”, cada vez mais, que passemos a receber os boletos eletronicamente (medida ecológica bastante significativa), isso não deve ser preocupante. Basta fazer um back-up freqüente (em CD) de seus arquivos de e-mail do computador.
• Quanto aos comprovantes de depósito e de investimentos, de previdência privada, etc., guarde-os até que algo tenha mudado no plano. A mesma coisa vale para os contratos de seguro (de vida, saúde, de residência, etc.).
• Os recibos de consertos de eletrodomésticos de mais de 50$ (no caso do Canadá, com taxas e mão-de-obra incluídas), melhor guardá-los durante 6 meses. Esse tipo de conserto tem garantia de 3 meses e você tem 3 meses para reclamar em caso de quebra/ mau funcionamento do aparelho.

Alguns documentos devem ser guardados a vida inteira, sobretudo certidão de nascimento, de casamento (ou julgamento de divórcio), testamento, certidão de óbito, certificado de cidadania, diplomas e boletim de notas.

Fora esses pa’péis citados, nada mais deve ser conservado e estocado em casa. O resto, é tralha! Lixo neles!!