Brincando de manicure, cabeleireira, depiladora…
Eu já fui loira, morena, semi-ruiva… quando mais jovem, vivia trocando a cor do cabelo – acho que tentando me afirmar e achar quem eu era de fato. Achei! Eu sou da cor dos cabelos que ainda saem “coloridos” do meu couro cabeludo (gargalhada boa): nem morena, nem loira.
Para esconder os brancos, que já insistem em sair nos quatro cantos da cabeça, faço mechas. Eu mesma. Já tentaram? Não? Ah, é um barato… eu faço mechas de touca, não é com papelote não… Você vai olhando pelo espelho na sua frente e puxando com a agulha de crochê nos furinhos. Eu levo uma eternidade, mas sai. E fica bom sim! O mais difícil mesmo, é puxar atrás da cabeça, ai eu peço ajuda aos universitários (meu maridex, amiga que estiver por aqui, ou vai eu mesma com um espelhinho e o espelhão do banheiro).
Comecei fazendo henna, que era super fácil. Depois, parti para as tinturas normais, de cabeça toda. Ah, pintar cabelo não tem mistério… Conseguindo achar a cor certa pra você, pintar mesmo é o mais fácil! Há anos faço assim. No exterior (para o Brasil), em geral, esse tipo de serviço é caro. Em alguns locais, bem caro. Então, resolvi aprender (na marra e na necessidade) e deu certo.
Aprendi a fazer nos tempos de crise (que estão voltando… será? Ou o Obama vai mudar o quadro?) quando ainda era estudante na França, e não podia me permitir pagar manicure/ pedicura todas as semanas – ô velho hábito salutar brasileiro! Nem pagar depilação de 15 em 15 dias, e menos ainda a sagrada escova todos os finais de semana. A solução foi mesmo fazer eu mesma. Na Europa, uma escova custa uns 30 euros, e nunca fica bem feita, para mim. As cabeleireiras de lá são acostumadas aos cabelinhos lisos das européias que secam com um ventinho. Não são páreo pra minha cabeleira juba-de-leão brasileira!
Comprei todos os apetrechos de que iria precisar: escova profissional, bom secador, pranchinha de silicone, os diversos e maravilhosos cremes profissionais, a cera que me convinha, diversas cores de esmalte (sempre brasileiros e alguns americanos – cores lindas!), alicate Mundial, etc. Com tudo em ordem e os kits devidamente organizados (isso vale outro post), fui à luta! E isso se mantém há anos… Mesmo aqui no Canadá, onde alguns serviços até custam menos que na Europa, eu ainda não faço em salão. Muito raramente. Acostumei-me a fazer do meu jeito, criei um ritmo, um calendário meu. E sei onde achar os produtos que quero, experimento, mexo, mudo.
E como é bom mudar…
2 thoughts on “Brincando de manicure, cabeleireira, depiladora…”
…comecei a fazer as minhas unhas desde o inicio deste ano, quando decidi cortar despeasas e estou me dando super bem, já os cabelos, faço luzes no salão… adoreiiii sua dica de fazer em casa, será que acerto? ai meu Deus !!!! rs
Bjo
Val