Ralo de piscina – que perigo!

Ralo de piscina – que perigo!

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Tô aqui HORRORIZADA, boquiaberta e extremamente precoupada. Alguém aí já pensou nos perigos que um simples ralo de piscina representa? Não! Nem eu, até hoje. Mas, a partir desse segundo, vou observar muito e pensar 300 vezes antes de entrar em qualquer piscina ou banheira de hidromassagem.

Estou falando daqueles ralos que têm nas laterais ou no fundo da piscina para filtrar a água e limpar a piscina. Com a invariável desculpa de que é para melhorar o estado da água, filtrar, etc. , os proprietários (ou responsáveis pela limpeza) das piscinas acionam o filtro com uma potência maior que o recomendado. Resultado: ele suga tudo!

Pior. Suga não só a sujeira, como os cabelos de alguém que passa perto, os dedos, o braço. Sim, o braço. Teve um caso recente, noticiado na Tv brasileira, assim. Uma criança de 10 anos. Fatal, para dizer pior. Fiquei chocada! Além desse, vários outros foram noticiados, juntos ou separados. Com sequelas deixadas ou com morte. Um horror! E num lugar dito para “relaxar”, usado para se divertir, para alegrar as crianças.

Lembro-me de quando era criança e ia tomar banho de piscina. O grande medo era de eu me afogar, não “dar pé” na água ou me apavorar e acabar me afogando, ou, numa dessas brincadeiras idiotas entre crianças na beira da piscina, levar um escorregão, bater a cabeça na borda da piscina, sofrer um acidente. Não me lembro de meus pais terem mencionado nenhuma vez, cuidado com o ralo da piscina, minha filha! Não, esse daí não era um perigo na minha época de criança. Será que os tempos mudaram? Ou as pessoas eram mais responsáveis com o bem comum antes?

Por sinal, lembro-me bem de brincar com os filtros. A gente brincava de colocar a mão na frente e sentir aquela “puxadinha”. A força da filtragem atraindo a nossa mão. Mas, era uma força modesta, coisa boba, que dava para a gente se livrar dela sme problemas, sem muito esforço. Só que no caso dessas crianças, os filtros/ ralos estão regulados numa força extrema. E elas não conseguiram se desvencilhar.

Se quiserem saber mais a respeito, visitem o blog INTERESSANTÍSSIMO da mãe de uma vítima (não fatal), Flávia. Vale a pena acompanhar essa história de dor e de luta por justiça.

 E quem quiser ver uma matéria sobre o assunto:

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