Você pode achar lavar roupa um saco. Pelo menos eu, acho sim. Faço porque é o jeito, mas gostar mesmo, não gosto não. Colocar na máquina, tirar e colocar na secadora até que vai, mas as etapas seguintes (eu cito: dobrar- guardar ou engomar – dobrar – guardar) não me apetecem nem um pouco.

Só que tem o seguinte: lavar roupa é fato numa casa. Não tem como negociar, deixar de fazer, pensar em outra solução. Só se você for milionária e trocar de guarda-roupa cada vez que sujar o que vestiu. Se for simples mortal feito eu, e a maioria de minhas leitoras (ainda tenho esperança que a Griselda leia meu blog), você cuida mesmo das suas rouptichas.

E se todos dependerem de você para achar uma peça minimamente limpa na casa, se prepare, a maratona para uma casa com 4 pessoas é dureza. Sem falar que não são só roupas de casa/ trabalho, pijamas e lingerie/cuecas/ meias. Tem o tal do pacote lençol/ colcha/ fronhas dos quartos de todos, as toalhas de banho e mesa, os tapetes sujos, os panos de prato e por aí vai. Só nisso aí já se vão algumas horas da sua semana envolvida com a casa e nada de fazer o que você gosta mesmo, precisa ou quer.

Lembre-se apenas que saber cuidar bem das roupas (suas e dos outros) é um certo tipo de arte. Ou seja, saber manter um item em condições de uso, limpo e sem manchas/ cheiros, não estragando nenhuma peça delicada exige empenho, concentração e dedicação. Só que tudo isso representa também economia. Cuidar direito de suas roupas faz com que elas durem mais, o que te faz economizar a longo prazo, além de representar maturidade.

Sair para comprar cuecas porque não tem nenhum limpa na gaveta – pequena piada interna – ou não ter habilidade para pilotar uma máquina de lavar roupa – é a antítese da frugalidade e não tem nada de maduro nisso, concorda?