Eu e meus sapatos

Eu e meus sapatos

Como boa consumista que já fui, consegui fazer uma coleção de sapatos maravilhosa: 85 pares! É uma superpopulação de sapatos que vive conosco, porque fora os meus, tem os do marido, da filha e da família (que deixa os artigos de inverno aqui, porque nõa tem lógica nenhuma levar pro Brasil).

Eu já tentei de tudo: guardava nas respectivas caixas, mudei para caixas especiais IKEA que impedem o mofo, estabeleci colunas, instalei armários novos, acrescentei prateleiras, e nada! Não consigo resolver o problema de estoque e arrumação dos sapatos, botas, sandálias.

Minha admiração por esses artigos é tanta que eu cheguei ao ponto de tentar me convencer que um par de sapatos tem seu valor estético e que, portanto, pode até servir de objeto decorativo. Triste, eu sei. Até tentei investigar, depois de contá-los, admirá-los e relembrá-los, tentar saber a origem desse hábito/ paixão/ consumismo; saber se existe uma razão aritmética que justificaria pela qual esses seres de couro ou plástico (adoro Melissas) ocupam tanto lugar na minha vida.

Veja bem, meus sapatos não formam um grupo unido dividindo o mesmo espaço. Eles ocupam vários armários diferentes, ambientes, prateleiras, onde estão dispostos em categorias, reunidos por estilo ou estação: aqueles de ficar em casa no inverno, os de ficar em casa no verão, os de todos os dias, aqueles para ocasiões especiais invernais/ veraneais, os tênis de passeio, de fazer atividade física e aqueles que não uso nunca, porém… não consigo me livrar deles nunca. Ou porque são muito queridos, ou porque têm história ou porque ainda consigo entrar neles mesmo que sejam do meu aniversário de 13 anos. Sapatos têm essa vantagem, você engorda ou envelhece e seus pés, em geral, não mudam nada.

Falando sério, esse vôo sobre minhas posses sapatais me fez perceber uma coisa: os sapatos são as roupas de hoje. Não estou falando de ficar nua e sair andando por aí só de sapatos (apesar de ser uma das fantasias do maridex), mas do fato que as sandálias ganham cada dia mais importância e viraram tendência. Basta observar todas as variantes de cores, ponta arredondada ou quadrada, em verniz ou fosco, chique ou esporte, além do mundo que existe entre os saltos altíssimos e as rasteirinhas.

Mas, a dúvida continua… qual a melhor forma de estocar tudo isso?

2 thoughts on “Eu e meus sapatos

  1. Minha amiga querida,
    Sei da sua paixão pelos sapatos. Já fiz várias perigrinações à procura de modelos especiais que se enquadrassem no clima que vc vive. Acho que amelhor maneira é aquela que vc criou: Sapatos de inverno e sapatos de verão, em saquinhos e nas prateleiras. De preferência aqueles saquinhos que têm uma parte de plástico para visualizar melhor por cores.

  2. E mesmo, minha querida mãe, vc já fez grande peregrinações “à caça” de modelos orginais e lindos.
    Quero que vc veja a minha nova “sapataria” no subsolo. Um brinco!
    E estou sim, usando os milhares de saquinhos com janelinhas transparentes que vc me deu.
    Beijos.

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