Lembra quando falamos de diário de organização? Você começou a listar, assim como eu, todos os péssimos exemplos de desorganização do seu dia-a-dia. Tipo meu guarda-roupa é um verdadeiro pesadelo na minha vida, não consigo achar nada lá dentro ou nunca acho minhas chaves, blá-blá-blá, ou ainda, minha cozinha é um verdadeiro caos. Desse jeito, nem tenho vontade de cozinhar.

O exemplo das chaves é clássico. Acho que porque acontece com todo mundo pelo menos uma vez na vida, ou todo dia, se você for como a maioria dos mortais, menos com meu marido. Ele não é felizardo nesse exemplo porque SEMPRE coloca as chaves no mesmo lugar, o ano inteiro, não importa o que aconteça na vida dele. Pode até tentar fazer um teste, desorientá-lo na hora de guardar as chaves, falar com ele, nada mudará. As chaves do carro/ casa irão parar no mesmo, indefectível, lugar.

Se você é como eu (antes do surto organizacional) é porque quando chega em casa, seu objetivo direto é colocar as chaves no primeiro lugar desocupado que achar. Pode ser na mesa da sala, numa fruteira (aquelas sem frutas que acumulam todo tipo de troço na entrada da casa) ou no bolso do seu casaco. Essa falta de constância CRIA o drama da sua vida: a constante busca pelas chaves na hora de sair. Se isso acontecesse de quando em vez, tá certo. O problema é que esse tipo e coisa pode acontecer todos os dias da semana com algumas pessoas. Imagine a energia e o tempo que se perde no dia, sobretudo no começo dele, com isso?

Com a criação do seu diário, você vai atrapalhar esse lado e descobrir os “dramas” de seu dia-a-dia, tentando eliminá-los. Mas, pode acreditar, todo mundo tem sempre um péssimo hábito desses, pelo menos. Nosso objetivo, o meu e o seu, será d ever esse hábito (ruim) cair fora do circuito e ser substituído por um comportamento que vai nos ajudar, colocar para cima, ao invés de nos levar para o buraco.

E então, achou as chaves?