O amor pelas roupas do armário

O amor pelas roupas do armário

Definitivamente, seu armário do quarto (ou closet) revela a história da sua vida, algumas vezes. Depende do quão ligada você seja a velhas peças de roupa… tem gente que guarda de um tudo no guarda-roupa: roupas do tempo de criança, coisas que não cabem mais, peças cheias de lembranças de tempos que não voltam mais, etc.

Essas pessoas que guardam tanto – sobretudo peças compradas numa época feliz da vida – tentam capturar um pedaço dessa época, através da peça. Muitas vezes, a pessoa nem entra mais nela, mas o fato dela estar ali, guardadinha, ajuda a manter uma conexão com aquela que, um dia, eu fui.

Lembre-se de uma coisinha ao organizar tudo: não é porque você tem um espação no armário que você precisa ocupar todos os espaços até a tampa. Isso nào vai fazer o tempo voltar; esse tempo bom que existiu, sobrevive no seu coração e nas suas memórias.

Mulheres, mais do que homens, têm uma tendência a armários maiores, abarrotados (por que não dizer entulhados?) de roupas, acessórios, vestidos e sapatos de todos os tipos e cores, porque acham que assim, estarão preparadas para qualquer eventualidade. Se você estiver fazendo regime, eu te pergunto: você vai mesmo querer guardar as roupas de gorda?  comemorar os quilos perdidos vestindo roupas de um outro momento? ou para o caso de você recuperar o peso de novo? Cuidado com o que você planeja para si mesma…

Outras guardam coisas que nem usam só porque alguém querido lhes deu e essa pessoa nem está mais na sua vida – o relacionamento acabou ou a pessoa se mudou – para quê? memória de novo? Pra mim, significa entulho sentimental.

Se você se identificou com algum (uns) caso(s), vá se perguntando, conforme cuida (organiza) do armário, sobre cada peça de roupa. Vá até o fim da história que te faz guardar essa peça. Se depois disso você ainda ficar em dúvida, que tal um olhar clínico? Está demodé? é muito furreca (baratinho)? está desbotado? manchado? você ainda vai vestir?

Se você tiver uma amiga para te ajudar, ótimo! Mas ela tem que ter pulso e ajudá-la com perguntas pertinentes e que te levem a decidir alguma coisa. Nada dela tomar a decisão por você! Porque depois, nada de arrependimentos no fim da triagem…

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