Tomei uma decisão na minha vida de adulta. Vou fazer o que posso para emagrecer os kilos que me incomodam agora. Para uma segunda-feira, nada muito surpreendente nisso, né? Muito previsível, comum, promessa que não dura. Certo? Errado. Primeiro, não é promessa. Releia a frase e você vai ver. Não disse que queria, disse que vou fazer.

Segundo ponto, isso não é um desejo de mulher arrependida pelos “estragos” cometidos no fim de semana, muito pelo contrário, um final de semana light gastronômicamente falando, com alguns minutos de atividade física, até. Esse movimento todo é, na verdade puríssima, um “acordar” meu para o sentido da vida. Andava triste, com aquela leve sensação de frustação, apesar da saúde que tenho, dos momentos bons profissionalmente que tenho vivido, da família linda, equilibrada e saudável. Alguma coisa não estava “descendo redondinho”, estava arranhando a garganta e incomodando.

Foi ai que “abri os olhos” e vi. Não estou obesa, nem estou precisando sair e comprar roupas maiores porque não entro em nada que tenho nos armários, nem mandei tirar os espelhos de casa. Pelo contrário, novamente, eu comprei foi mais um esse fim de semana. Adoro espelhos e me olhar nele. Acompanhar meus “cantinhos”, meu olhar, minha indumentária do dia, o sapato que vai com o conjunto, etc.

Percebi, tão simplesmente, que precisava me cuidar e logo. Tenho me sentido diferente, desconfortável nessa pele, querendo ser, de novo, aquela menina/mulher apaixonada por si de outrora. E isso não acontece tem mais de meses… hora de sacolejar tudo e ver o que sai de bom e mudar o ritmo, concorda?

Pensando nisso, acordei cedo. Vim tomar meu café no jardim, pesei, criei estratégias plausíveis e vim colocá-las no papel. Considerei vida de todos os dias, meu ânimo, meus horários, meu cansaço, tudo. E saiu um plano. Uma estratégia. Será ela perfeita?