Feng Shui na minha vida e na minha casa
Essa tradição mais que milenar chinesa defende que cada espaço natural tem suas vibrações e é influenciado pelo ambiente que o circunda. Ou seja, cada espaço que frequentamos tem sua energia, que pode ser positiva, negativa ou estar acumulada. Seja o seu escritório no trabalho, a casa da sogra, a academia de ginástica ou a sua própria residência. Cabe a nós, com nosso pensamento e a disposição daquilo que nos circunda – objetos de decoração, móveis, tralhas – fazer circular positivamente essa energia para nosso próprio bem-estar, prosperidade e abundância.
Descobri, a muito tempo, sua existência. Li alguns livros, hoje frequento sites a respeito. Faz anos que tento colocar em prática algumas dicas do Feng Shui para atrair prosperidade e movimentar minha casa com boas energias, mas, reconheço, não é fácil.
Na verdade, não se trata apenas de dispor corretamente objetos, instalar corretamente espelhos ou se desfazer daquilo que acumula negatividade. A tradição – e sua filosofia – vão muito além de decoração. E claro, ser adepta dela significa respeitar seu pensamento e sua lógica.
“Segundo as ideias pregadas pelo Feng Shui, quando as pessoas buscam este equilíbrio com as forças benéficas da Natureza, podem gozar de saúde, boa sorte e prosperidade. Quando as ignoram e se alinham com influências nocivas, podem experimentar dificuldades e obstáculos que podem se expressar como doenças, má sorte ou indisposição.” Claro, tudo isso são as crenças dos pregadores da tradiçào, mas acredito.
Em casa, tento colocar em prática o mínimo básico, mas a dica principal passa pela não-acumulação de energia, tipo papéis/ documentos desorganizados, acumulados , coisas desnecessárias e objetos que não nos servem ou não representam mais nada para nós, estocados pelos cantos. A energia precisa se movimentar, percorrer a casa, seus habitantes e seus chis. Para passar por todos os cômodos, invadir os seres e trazer bem-estar, ela precisa de espaço, de fluidez. E isso, não consigo oferecer sempre na minha casa. Por quê? Porque acumulo coisas. De todo tipo, em todo canto, sempre. Eu sei, tento mudar, mas a velocidade da vida, a duração dos dias e a quantidade assustadora de coisas ganham de mim facilmente.